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FLORES DO CAMPO

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Histórico Escolar da Escola Edmundo Pinto


A Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Gov. Edmundo Pinto de Almeida Neto é uma Unidade de Ensino Público, pertencente a rede escolar oficial da Secretaria de Estado de Educação (SEE) mantida pelo o gov. do Estado do Acre e tem como as principais fontes de recurso PDDE / SEE e PDDE / FNDE.

Esta situada a 4 Km da cidade de Tarauacá- Ac a margem da Br 364, sentido Tarauacá – Feijó. Rua: Cosmo da Costa Brasil, Nº 1350, Bairro Corcovado.e-mail: edmundopinto.tk@gemail.com .Blog:  edmundopintocor. Blogsport.com

Foi construída através da reivindicação da comunidade local ao então Gov. Edmundo Pinto de Almeida Neto, uma vez que Escola Maria Angélica de Castro( já extinta), não satisfazia as necessidades locais, por ser pequena e disponibiliza somente as séries iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) o que exigia que alunos completassem as séries finais do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série), se deslocando  para a cidade atravessando diariamente o rio Tarauacá.

A Escola foi inaugurada no dia 15 de Agosto de 1992, com o nome de Escola de Ensino Fundamental Maria Angélica de Castro. Estiveram presentes na inauguração o Gov. do Estado do Acre Romildo Magalhães, o prefeito Cleir Fernandes, o deputado estadual Chico Sombra e os vereadores Cleudon Rocha, Edmilson Abreu e Elza Prado.

Após a morte  prematura de  Edmundo Pinto assassinado em 17 de maio de1992,
 a comunidade reivindicou  a mudança de nome da Unidade de Ensino para homenagear o governador.
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Iniciou suas atividades escolares em 1992 com seis (06) turmas quatro (04) dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) e duas (02) dos anos finais do Ensino Fundamental (5ª e 6ª série) perfazendo um total de 120 alunos.

Até 2001 a escola pertencia a rede de Ensino Rural, passando a pertencer a rede urbana em 2002, quando da estruturação da colônia, que passou a categoria  bairro.

Através do decreto Nº 8721 de 10 de Outubro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado do Acre, no dia 02 – 01 – 2004 em atendimento as exigências da lei 9394/96 (LDB) no que se refere aos níveis de Ensino, a instituição foi renomeada para: Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Gov. Edmundo Pinto de Almeida Neto.

A portaria Nº 3642 de 20 de Julho de 2006 com efeito retroativo a 1992, autorizou o funcionamento da Educação Infantil, Ensino Fundamental (1ª a 8ª série) e Educação de jovens e adulto 1º e 2º  seguimento.

Teve como 1º diretor, o Prof. Aldenez José Mesquita Lima, que administrou de 1992 a 1998; Nezu Justino de 1999 a 2001, quando renunciou ao seu ultimo ano de mandato; assumindo a prof.ª Marilena Vieira da Silva eleita em 14 / 12 / 2001, permaneceu até 14 / 10 /2002, quando entrou de licença maternidade, indicada pelo Conselho Escolar  assumiu interinamente  a Prof.ª Iêda Maria Gomes Machado até   02 / 04 / 2003, reafirmada no cargo com a renuncia de Marilena Vieira da Silva,      permaneceu até
26 /06 / 2003, quando renunciou ao cargo, e assumindo  provisoriamente a Profª.  Aurelina Pinheiro Diniz de 30 /06 / 2003 a 02 / 04 / 2004. a parti desta data  Julio Guilherme Peres de Menezes administrou provisoriamente por 90 dias, sendo  eleito em 11 de Maio de 2004, permanecendo  até 10 de Fevereiro de 2005, quando se afastou para gozar de licença premio de 03 meses, assumindo a indicada pelo o Núcleo de Educação com a aprovação do Conselho Escolar Luzia Prado Bayma, que administrou  a escola até 24 / 05 / 2005, quando foi realizada uma eleição direta, por Julio Guilherme Peres de Menezes ter sido exonerado do cargo durante o período de licença. Quando foi eleita Maria das Graças Martins Lima que teve o mandato prorrogado até 2007. Atualmente a gestora da escola é Iêda Maria dos Amauacas Gomes, eleita em 23 / 11 / 2007 para o quadriênio de 2008 a 2012.

O Conselho Escolar foi homologado em 1996, registrado com o CNPJ: 01. 228. 087/0001 – 11. A 1ª presidente do conselho foi Prof. Maria das Dores Quirino Araújo que permaneceu até 30 de março de 2003, quando foi eleita a Prof. Maria do Socorro Oliveira Paula permanecendo até 26 de maio de 2008. Hoje responde pelo Conselho Escolar Antonia Monaliza Amauacas Gomes.

Em 2001 a escola foi ampliada em duas salas e passaram por reforma a diretoria, almoxarifados e banheiros.

Em 2006 a escola foi padronizada para atender a Educação Infantil e Ensino Fundamental com a ampliação da sala de informática, biblioteca, cantina, refeitório, escovodromo e áreas externas.

Em 2007, a escola implementou o Ens. Fundamental de 09 anos, atendendo a lei 11. 274 de 06 de fevereiro de 2006, que autera a redação dos artigos 29, 30, 32 e 87 da lei 9394, de 20 de dezembro de 96 e estabelece diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 09 anos para o Ensino Fundamental com matrícula obrigatória aos 06 anos. Anos iniciais faixa etária de 06 a 10 anos - duração de 05 anos. Anos finais faixa etária de 11 a 14 anos – duração de 04 anos.

Atualmente a escola está com 13 salas funcionando, 02 turmas de Educação Infantil, uma turma de 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º ano, e 01 turma do PROJ. PORONGA perfazendo um  total de 304 alunos.                                  

sábado, 24 de setembro de 2011

Paulo Freire Nosso Grande Mestre


Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921 em Recife, Pernambuco. Aprendeu a ler e a escrever com os pais, à sombra das árvores do quintal da casa em que nasceu. Tinha oito anos quando a família teve que se mudar para Jaboatão, a 18 km de Recife. Aos 13 anos perdeu o pai e seus estudos tiveram que ser adiados. Entrou no ginásio com 16 anos. Aos 20 conseguiu uma vaga na Faculdade de Direito do Recife.
O estudo da linguagem do povo foi um dos pontos de partida da elaboração pedagógica de Paulo Freire, para o que também foi muito significativo o seu envolvimento com o Movimento de Cultura Popular (MCP) do Recife. Foi um dos fundadores do Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife e seu primeiro diretor. Através desse trabalho elaborou os primeiros estudos de um novo método de alfabetização, que expôs em 1958. As primeiras experiências do Método Paulo Freire começaram na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte, em 1962, onde 300 trabalhadores foram alfabetizados em 45 dias. No ano seguinte, foi convidado pelo presidente João Goulart para repensar a alfabetização de adultos em âmbito nacional. O golpe militar interrompeu os trabalhos e reprimiu toda a mobilização popular.
Paulo Freire foi preso, acusado de comunista. Foram 16 anos de exílio, dolorosos, mas também muito produtivos: uma estadia de cinco anos no Chile como consultor da Unesco no Instituto de Capacitação e Investigação em Reforma Agrária; uma mudança para Genebra, na Suíça em 1970, para trabalhar como consultor do Conselho Mundial de Igejas, onde desenvolveu programas de alfabetização para a Tanzânia e Guiné-Bissau, e ajudou em campanhas no Peru e Nicaraguá; em 1980, voltou definitivamente ao país, passando a ser professor da PUC-SP e da Univesidade de Campinas (Unicamp). Uma das experiências significativas de Paulo Freire foi ter trabalhado como secretário da Educação da Prefeitura de São Paulo, na gestão Luiza Erundina (PT), entre 1989 e 1991. Paulo Freire morreu no dia 2 de maio de 1997, aos 76 anos de idade, em plena atividade de educador e de pensador. Estava casado com Ana Maria (Nita) Araújo Freire, também educadora.
É autor dos livros Educação como prática da libedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1967; Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1970; Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1971; Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1976; Cartas à Guiné-Bissau. Registros de uma experiência em processo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977; Educação e mudança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979; A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo, Cortez, 1982; A Educação na cidade. São Paulo, Cortez, 1991; Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992; Política e educação. São Paulo, Cortez, 1993; Professora sim, Tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo, Olho D'Água, 1993; Cartas a Cristina. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1994; À sombra desta mangueira. São Paulo, Olho D'Água, 1995. Pedagogia de autonomia. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1996. Pedagogia da indignação. São Paulo, Editora da Unesp, 2000.


Fonte: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo












A escola que leva o nome de um Guerreiro!

Um governador sempre sorridente e disposto !




É a ele prestamos homenagem nessa primeira postagem do nosso blog.
Edmundo Pinto de Almeida Neto, um homem simples, amável,honesto e cumpridor de tudo que dizia.
Talvez se hoje estivesse vivo, teríamos bem mais do que temos. Mas, a sua sorte de permanecer mais um pouquinho entre nós foi tirada muito cedo, por isso nos sentimos até hoje decepcionados com as mãos que o limitaram a se calar .
Contudo temos o seu maior legado , a nossa escola que leva seu nome com muito orgulho.


Edmundo Pinto tomou posse como governador do Estado do Acre em 15 de março de 1991. Era o terceiro governador constitucional empossado depois do golpe de 1964. Foi eleito em segundo turno, numa disputa com Jorge Viana, candidato da Frente Popular do Acre, então um jovem em ascensão na política acreana.
O sonho de governar o Acre era alimentado por Edmundo desde a infância, a ponto de, por superstição, nunca subir no Palácio Rio Branco pela escadaria da frente. Dizia que só o faria como governador eleito. E o fez.
Filho de Dona Angelina e Seu Pedro Veras, Edmundo nasceu em Rio Branco dia 21 de junho de 1953. Quando chegou ao Palácio Rio Branco tinha apenas 38 anos. Era considerado pela família como "um jovem sonhador".
Sempre sorridente e bem disposto, Edmundo inaugurou um novo estilo de governar e fazia questão de acompanhar a pé as obras do seu governo. Também gostava de se misturar aos operários e vez por outra tomava o volante das máquinas para sentir o trabalho rendendo.
De todos os sonhos que tinha, o maior era interligar o Acre com o restante do país via estradas e fazer o mesmo com a Capital e os demais municípios do interior. Morreu sem ver o sonho concretizado, apesar de ter deixado a obra praticamente concluída.


Edmundo Pinto foi um homem que passando pela Corcovado andou em cada residência, conversando com os moradores e se comprometendo em trazer a energia elétrica e a reforma da escola. A energia foi inaugurada por ele ainda que veio de moto pela BR-364, que na época era somente uma trilha, com muita lama. foi recebido por todos os moradores do bairro, com faixas e muitas lágrimas de agradecimento. Logo em seguida, exatamente em agosto de 1992, foi inaugurada sua segunda obra a Escola Go. Edmundo Pinto, porém três meses antes ele foi morto e não pode comparecer. Ficou a saudade, a angústia e as lembranças marcantes de um homem que nos tirou da escuridão parcial e nos deu a oportunidade de estudar e de formar outras gerações na escola que hoje é a cópia fiel de sua luta por um Acre, por um Brasil e por um mundo de paz , de amor e harmonia.

Obrigada grande Mestre, grande Líder, onde estiver saiba que nos orgulhamos e engradecemos seu nome e juramos não decepcionar e fazer seus frutos gerarem sementes de esperança e de prosperidade.

Equipe Gestora : Iêda Maria